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Palestinos presos nas cadeias de Israel planejam greve de fome em massa

Protesto palestino pela soltura de Hisham Abu Hawash, prisioneiro em greve de fome há 141 dias, em frente ao escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 4 de janeiro de 2022 [Issam Rimawi /Agência Anadolu]

Prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel planejam lançar uma vasta campanha de greve de fome a partir de 25 de março, até que suas demandas sejam cumpridas, confirmou ontem (16) o Alto-Comitê Nacional de Emergência para os Prisioneiros Palestinos.

A organização reafirmou que os prisioneiros conduzirão uma greve de fome em massa dado que as autoridades penitenciárias da ocupação se recusam a atender suas reivindicações, sobretudo a revogação de medidas punitivas impostas recentemente.

A Sociedade dos Prisioneiros Palestinos (SPP) reportou que os preparativos para a campanha já estão em curso, após autoridades carcerárias de Israel invadiram a Ala n°13 da prisão de Nafha, na região de Beersheba, nesta quarta-feira.

LEIA: Palestinos em prisões de Israel ameaçam greve de fome

Dois prisioneiros foram encaminhados a isolamento forçado, segundo fontes.

Enquanto isso, há ao menos dois meses, centenas de palestinos sob detenção administrativa — isto é, encarcerados sem sequer acusação — insistem em não comparecer a audiências judiciais notoriamente tendenciosas conduzidas pela ocupação.

Tensões se intensificaram nas cadeias de Israel desde o início do ano, à medida que prisioneiros palestinos decidiram avançar em seus protestos contra medidas de punição coletiva outorgadas após uma fuga da penitenciária de Gilboa, em setembro de 2021.

Há aproximadamente 4.500 palestinos nas cadeias de Israel, incluindo 34 mulheres, 180 menores e cerca de 500 sob detenção administrativa.

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