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Ucrânia admite que não integrará a OTAN

Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, faz pronunciamento em 4 de março de 2022 [Reprodução/Telegram]
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, faz pronunciamento em 4 de março de 2022 [Reprodução/Telegram]

Um primeiro sinal de possível entendimento para encerrar a guerra na Ucrânia veio de uma videoconferência do  presidente Volodymyr Zelensky com autoridades militares em que afirmou que a não entrada na OTAN deve ser reconhecida.  “A Ucrânia não é um membro da Otan. Entendemos isso. Durante anos, ouvimos que as portas estavam abertas, mas também ouvimos que não podíamos aderir. Essa é a verdade e precisa ser reconhecida”, disse ele. As delegações da Ucrânia e da Russia realizaram nesta terça-feira (15) a quarta rodada de reuniões, após uma pausa técnica na segunda-feira.

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Desistir da entrada na OTAN é uma das condições russas para um cessar-fogo. As negociações têm sido difíceis, segundo a Ucrânia. Mesmo sob pressão mundial contra a invasão e já isolada do sistema financeiro e de comércio internacional, sob sanções destinadas a derrubar sua economia,  a Rússia diz que não recuará até que seus objetivos militares sejam alcançados, conforme as palavras do embaixador Vassily Nebenzia, que enfatizou a desmilitarização como uma exigência.

A Rússia exige que a Crimeia mude sua Constituição para assegurar a não entrada na OTAN, e reconheça a independência de Donetsk e Lugansk, territórios separatistas.

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