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‘Não há alternativa para a liderança dos EUA no mundo’, alega Lapid

Ministro de Relações Exteriores de Israel Yair Lapid durante coletiva de imprensa em Casablanca, Marrocos, 12 de agosto de 2021 [Jalal Morchidi/Agência Anadolu]

O Ministro de Relações Exteriores de Israel Yair Lapid reuniu-se com o Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken ontem (7) para debater meios de encerrar a invasão russa sobre a Ucrânia, segundo informações da imprensa local.

“Não há alternativa à liderança dos Estados Unidos no mundo, que esteja determinada a impedir guerras e massacres”, declarou o chanceler israelense.

“Israel está absolutamente comprometido em fazer todo o possível para superar a guerra na Ucrânia”, afirmou Lapid. “Nosso governo condenou e ainda condena a invasão russa. Israel é parceiro dos esforços globais para assegurar que esta guerra deve acabar”.

“A maneira de dar fim à guerra é negociá-la”, reafirmou o chanceler. “Tel Aviv conversa com ambos os lados, Rússia e Ucrânia, e estamos trabalhando em total coordenação com nosso maior aliado, os Estados Unidos, e com nossos parceiros europeus”.

A reunião ocorreu após o premiê israelense Naftali Bennett realizar uma viagem secreta à Europa, culminando em Moscou, onde conversou com o presidente russo Vladimir Putin.

De sua parte, Blinken agradeceu esforços de seus aliados “que buscam alguma abertura para encerrar a guerra”. O Secretário de Estado justificou a reunião com seu homólogo israelense “para trocar perspectivas sobre como dar fim ao ataque premeditado e injustificado de Putin contra a Ucrânia e sua população”.

Segundo as informações, dentre os assuntos discutidos, esteve a urgência de um cessar-fogo, formação de corredores humanitários e retirada russa do território ucraniano.

Lapid alegou que sua conversa com o chefe de política externa da Casa Branca ocorre em um momento “no qual a ordem mundial está mudando”, em referência à invasão na Ucrânia e às negociações sobre o acordo nuclear iraniano, segundo análise da rede Ynet News.

LEIA: Israel planeja conceder cidadania a cem mil ucranianos

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