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Iraque pede que países ocidentais extraditem seus cidadãos da Síria

Província de Hasakah, nordeste da Síria, em 16 de julho de 2021 [Delil Souleiman/AFP via Getty Images]

O conselheiro de segurança nacional iraquiano, Qassem Al-Araji, pediu à União Europeia e outros países ocidentais que extraditem seus cidadãos que estão detidos na prisão síria de Hasakah, enfatizando que sua presença constitui uma ameaça à segurança nacional do país, informou a Agência Anadolu.

Ele estimou que existem 10.000 desses cidadãos que precisam ser devolvidos aos seus países de origem e reabilitados ou julgados.

Al-Araji fez as declarações durante sua participação na primeira conferência nacional para conter o extremismo e o terrorismo realizada em Karbala, sul do Iraque.

“O governo [iraquiano] trabalhou para secar as fontes do terrorismo, por meio de instituições de inteligência e segurança, e para seguir os líderes terroristas do Daesh, atacando-os e matando-os onde quer que estejam”, disse Al-Araji na conferência.

Ele acrescentou que “o governo tomou uma decisão ousada de receber 450 famílias iraquianas ou 30.000 iraquianos, incluindo cerca de 20.000 menores do campo de Al-Hawl, onde o analfabetismo, a ignorância e a ideologia takfiri são desenfreados, em uma atmosfera de terror e medo”.

“Exigimos que os embaixadores dos países da União Europeia e aqueles de fora da União Europeia cumpram seu trabalho moral e legal e recebam seus cidadãos que estão detidos pelas Forças Democráticas Sírias na prisão de Al-Hasakah”, disse ele.

O Iraque teme que, se os militantes escaparem da prisão, eles cruzarão a fronteira para o Iraque.

LEIA: Forças iraquianas prendem líder do Daesh no nordeste da Síria

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