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Imã Al-Aqsa chama violações israelenses em Sheikh Jarrah de ‘guerra existencial’

Sheikh Ekrima Sa'id Sabri, ex-grande mufti de Jerusalém e dos territórios palestinos, em 12 de junho de 2020 [Ahmad Gharabli/AFP via Getty Images]

O imã da mesquita de Al Aqsa e chefe da Alta Comissão Islâmica em Jerusalém, sheikh Ekrima Sabri, descreveu as violações israelenses em Sheikh Jarrah, na segunda-feira, como “uma guerra existencial e limpeza étnica contra os moradores de Jerusalém”, informou a Sama News.

“Os esforços israelenses para capturar o Sheikh Jarrah são ilegais, não são nem humanos nem civilizados”, insistiu o sheikh Ekrima Sabri durante uma visita de solidariedade ao bairro. Ele reiterou que os habitantes de Jerusalém continuarão a defender seus locais sagrados, suas propriedades e seus direitos contra todas as formas de agressão israelense. “Não devemos nos render à ganância da ocupação israelense e sua agressão, e suas decisões não devem ser consideradas legítimas.”

Sheikh Sabri colocou toda a responsabilidade pelo que está acontecendo em Sheikh Jarrah nas autoridades de ocupação israelenses. “O governo israelense está apoiando os colonos extremistas e seus ataques e terrorismo contra moradores palestinos desarmados e pacíficos”, destacou.

O octogenário imã elogiou a resiliência dos moradores de Sheikh Jarrah que se recusam a se render às políticas israelenses e ao terrorismo dos colonos.

A agressão da ocupação israelense contra os palestinos e suas casas nos bairros ocupados de Jerusalém está em andamento. Hoje cedo, as forças de ocupação invadiram três casas perto da casa de Fatemeh Salem, que os colonos estão tentando tomar ilegalmente, e confiscaram câmeras de CFTV. O vice-chefe do município de Jerusalém controlado por Israel, Aryeh King, também fez uma visita provocativa ao Sheikh Jarrah junto com o parlamentar extremista Itamar Ben-Gvir.

LEIA: Enviado palestino na ONU pede proteção aos residentes de Sheikh Jarrah

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