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Agressão israelense em Sheikh Jarrah precisa de programa de resistência acordado

Ativistas se reúnem para uma manifestação para protestar contra o despejo de famílias palestinas de suas casas e assentamentos ilegais no bairro de Sheikh Jarrah, Jerusalém Oriental, em 11 de fevereiro de 2022 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

A agressão israelense contra os moradores palestinos do bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém, exige um programa de resistência acordado e unido, disse a Conferência Popular para Palestinos no Exterior (PCPA, na sigla em inglês) nesta segunda-feira.

“Essa agressão está de acordo com a política israelense contínua de expropriar e judaizar Jerusalém”, disse o vice-secretário-geral da PCPA, Hisham Abu Mahfouz. “A repetição da agressão israelense contra as famílias palestinas em Sheikh Jarrah confirma as conclusões do relatório da Anistia Internacional de que a ocupação israelense é um regime de apartheid.”

Abu Mahfouz condenou a proteção fornecida pelas forças de segurança da ocupação israelense aos colonos extremistas durante seus ataques aos palestinos na Jerusalém ocupada e em outros lugares. Os colonos, ressaltou, estão “roubando” terras e casas palestinas.

Ele saudou a resistência dos palestinos em Sheikh Jarrah e outras áreas em Jerusalém ameaçadas pela “política de expulsão” de Israel, mas um programa de resistência unificado e acordado precisa estar em vigor. Além disso, o funcionário da PCPA convocou todos os palestinos, dentro e fora da Palestina ocupada, a continuar seu apoio às famílias em Jerusalém e a aumentar a conscientização sobre o problema em todo o mundo.

A normalização com a ocupação israelense, concluiu, deve ser desafiada para acabar com os complôs destinados a liquidar a causa palestina.

LEIA: UE pede fim da violência de colonos e das provocações em Sheikh Jarrah

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