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Jatos combatentes dos EUA chegam aos Emirados após ataques houthis

Jato combatente F-22, fabricado pelos Estados Unidos, realiza demonstração da Feira Internacional de Defesa e Aeronáutica de Geelong, na Austrália, em 1° de março de 2019 [Recep Sakar/Agência Anadolu]

Jatos combatentes F-22 chegaram a uma base aérea dos Emirados Árabes Unidos neste sábado (12), como apoio concedido pelos Estados Unidos, após uma série de ataques sem precedentes executados pelo grupo iemenita houthi contra Abu Dhabi.

O envio foi corroborado neste sábado (12) pela Força Aérea dos Estados Unidos, segundo informações da agência de notícias Reuters.

Nas últimas semanas, rebeldes houthis, alinhados a Teerã, dispararam mísseis e drones contra alvos emiradenses — no entanto, interceptados —, o que resultou na ativação de mecanismos de defesa pelo estado do Golfo e seu principal aliado ocidental.

Os jatos chegaram ao país como parte de uma vasta demonstração de apoio do Pentágono, após ataques em janeiro ameaçarem uma base militar que abriga soldados americanos.

A Secretária de Defesa dos Estados Unidos ordenou o encaminhamento rápido de aeronaves de quinta geração, conforme coordenação com Mohammed Bin Zayed al-Nahyan, príncipe herdeiro de Abu Dhabi e governante de facto dos Emirados.

Os aparatos militares juntam-se às capacidades aéreas já presentes na região.

Os pilotos e jatos de guerra são oriundos da 1ª Asa de Combate, radicada na base aérea de Langley-Eustis, no estado da Virgínia.

Na última semana, o general estadunidense responsável por supervisionar as operações no Oriente Médio confirmou à Reuters que seu país ajudaria os Emirados a reabastecerem sua defesa aérea, para interceptar mísseis no futuro.

Os recentes ataques houthis levaram às manchetes a campanha mal sucedida da Organização das Nações Unidas (ONU) para mediar um cessar-fogo no Iêmen.

O país é assolado por conflito desde 2015, quando rebeldes houthis tomaram a capital Sanaa. No ano seguinte, uma coalizão saudi-emiradense interveio na guerra. Dezenas de milhares de pessoas foram mortas e milhões dependem de ajuda humanitária.

LEIA: Os EUA enviarão navio de guerra e caças para proteger os Emirados Árabes dos houthis

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