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Anistia promete ‘todo o possível’ para expor o apartheid israelense

Agnes Callamard (segunda à direita), secretária-geral da Anistia Internacional, durante coletiva de imprensa em Jerusalém Oriental, 1° de fevereiro de 2022 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Agnes Callamard, secretária-geral da Anistia Internacional, afirmou nesta quarta-feira (2) que sua organização fará “todo o possível” para expor as práticas do apartheid israelense.

As informações são da agência de notícias Wafa.

Durante encontro com o Presidente da Autoridade Palestina (AP) Mahmoud Abbas, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, Callamard apresentou o recente relatório que designou Israel como estado de apartheid e prometeu maior cooperação internacional.

Callamard observou que Israel rechaçou o documento; no entanto, insistiu que a entidade sediada em Londres manterá esforços para combater os crimes de apartheid perpetuados contra o povo palestino.

“Temos trabalho a fazer nos próximos meses e anos e estamos comprometidos a fazer todo o possível junto de organizações internacionais para expor as práticas de apartheid e os crimes cometidos por Israel contra os palestinos”, comentou Callamard.

Durante o encontro, Abbas agradeceu a divulgação do relatório, ao descrevê-lo como “vasto esforço conduzido pela Anistia Internacional ao longo de anos e anos, em busca da verdade”.

LEIA: O medo da palavra apartheid

Segundo o presidente palestino, seu governo manterá contato com países e organizações para explicar as descobertas do documento e então implementar medidas para proteger os direitos legítimos do povo palestino e para superar a ocupação.

Na terça-feira (1°), a Anistia publicou um relatório de 211 páginas, intitulado “O apartheid de Israel contra os palestinos”, no qual concluiu que o estado ocupante impõe um “sistema cruel de dominação” e comete “crimes de lesa-humanidade”.

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