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Livraria em Gaza consegue se reerguer após ser destruída por Israel

Homem folheia livro encontrado nos escombros da livraria de Samir Mansour, destruida por Israel em Gaza [Al-Quds/Twitter]

Em 18 de maio de 2021, entre os muitos prédios destruídos por Israel nos ataques a Gaza, a livraria de Samir Mansour foi atingida por um bombardeio e desabou. Mais de 100 mil livros do acervo do empreendimento que já tinha 22 anos viraram poeira.

Desde então, uma campanha tem sido movida pelos advogados Mahvish Rukhsana e Clive Stafford Smith e diversos leitores acostumados à livraria. Alí era possível sentar, tomar um chá e ler livros de graça.

Na semana passada, Samir Mansou comemorou a primeira remessa de 50.000 livros doados. Eles vieram de pessoas e editoras de países da Europa e Estados Unidos e outros ainda estão para chegar.

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“Fiquei tão feliz quando vi que a primeira remessa havia chegado. Eu me senti como uma fênix renascida”, disse Mansour ao jornal britânico The Guardian. “Nunca esperei todo esse apoio. Foi algo inimaginável e mais do que maravilhoso”, acrescentou o livreiro de Gaza.

Como resultado da campanha, US$ 250.000 foram arrecadados para reconstrução da livraria, a 100 metros do antigo local, e que agora terá ao lado uma biblioteca para retirada de livros pelos moradores.

Um homem arruma os livros doados [Samir Mandour/Books for Gaza]

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