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Israel pune jornalistas palestinos por fazer seu trabalho, alerta parlamentar da Europa

Sindicatos pedem investigação do Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre ataques sistemáticos de Israel contra profissionais de imprensa

Margrete Auken, membro do Parlamento Europeu, reafirmou nesta terça-feira (25) que a ocupação israelense pune os jornalistas palestinos meramente por fazer seu trabalho.

“Está bastante claro que profissionais de imprensa são castigados [pela ocupação] por fazer seu trabalho”, declarou Auken durante seminário online realizado pelo Monitor Euromediterrâneo e pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

“Trata-se de uma das brutais violações de Israel contra a imprensa e seus trabalhadores e tais práticas são parte de violações ainda mais abrangentes de apartheid e ocupação perpetradas contra os palestinos em geral”, acrescentou Auken.

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“Está claro que os países da União Europeia não estão assumindo suas responsabilidades para responder aos abusos israelenses”, destacou a parlamentar.

Em dezembro, ambas as entidades lançaram a campanha #LetMajdoleenOut nas redes sociais, após a jornalista palestina Majdoleen Hassona, condecorada com o Prêmio Liberdade de Imprensa por Independência do RSF, ser proibida de viajar pelas autoridades israelenses.

Devido às restrições de viagem impostas por Tel Aviv há dois anos, Majdoleen Hassona não pôde, desde então, sair da Cisjordânia ocupada e retornar a Istambul, onde trabalha para a emissora estatal de radiodifusão da Turquia, TRT.

Hassona também foi impedida de receber sua condecoração concedida pelo RSF.

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