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Empresa israelense NSO negocia venda após escândalo de espionagem

Escritório da empresa israelense NSO, responsável por desenvolver o spyware Pegasus [JACK GUEZ/AFP/Getty Images]

A empresa israelense NSO, responsável por desenvolver o spyware Pegasus, negocia a venda de sua estrutura de negócios após uma reportagem expor o uso de seus produtos para espionar jornalistas, ativistas e mesmo funcionários de governos estrangeiros, no último ano.

A imprensa israelense relatou na última semana que o procurador-geral Avichai Mandelblit constatou ao comissário de polícia, Kobi Shabtai, que as autoridades de segurança também adotaram o spyware Pegasus para invadir celulares de cidadãos israelenses.

Segundo as informações, Mandelblit ordenou a entrega dos mandados que supostamente permitiram a escuta de telefones privados entre 2020 e 2021, como parte da investigação.

Nesta terça-feira (25), o ex-presidente da empresa, Asher Levy, reportou ter deixado o Grupo NSO no final de 2021, mas negou qualquer conexão entre sua exoneração e os processos em curso contra a companhia.

Levy presidiu a empresa desde abril de 2020, indicado pela firma de financiamento privado Novalpina Capital, sediada no Reino Unido, que adquiriu a NSO no ano anterior.

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