MEMO Conversa com os fotógrafos Alex Silveira, Sérgio Silva e Moath Amarnih

Em 18 de maio de 2000, o  fotógrafo Alex Silveira foi atingido no olho por uma bala policial, enquanto cobria uma manifestação em São Paulo,e perdeu a visão do lado esquerdo. Em 2013, o fotógrafo Sergio Silva cobria outro protesto em São Paulo, as jornadas de junho, quando recebeu um tiro no olho esquerdo. Ficou cego desse lado. Em 15 de novembro de 2019, com uma enorme inscrição de “PRESS” no colete, o fotógrafo palestino Moath Amarnih cobria um protesto em Hebron (Al Khalil) quando foi atingido por uma bala disparada por um soldado israelense.

Sem coincidência, os três estão entre as centenas de pessoas atingidas diretamente nos olhos durante os registros de protestos da resistência, e, entre elas, especialmente fotógrafos. Os casos se repetiram nas últimas décadas, com cada vez mais frequência, na Palestina, no Brasil, no Chile e onde quer que o comércio de armas e treinamentos com Israel aconteça.

Coincidências?  MEMO conversará sobre esses casos com os três fotógrafos citados acima, em live conduzida pelo fotógrafo e jornalista Lucas Siqueira, com apoio de intérprete árabe/português do jornalista palestino Omar Abdullah.

“ Direto nos olhos – uma estratégia de guerra contra testemunhos da resistência” é o tema do MEMO Conversa programado para a próxima sexta-feira ( 14), às 11h, pelos canais do Monitor do Oriente Médio.

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