Colonos vandalizam casa da família al-Kurd pela segunda vez em uma semana

4 anos ago

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Ativista palestina Muna al-Kurd realiza coletiva de imprensa em nome das famílias palestinas de Sheikh Jarrah, em Jerusalém ocupada, 2 de novembro de 2021 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Colonos israelenses picharam símbolos nacionalistas, palavras de ódio e expressões racistas na residência da família al-Kurd, no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém ocupada.

Os irmãos al-Kurd — Muna e Mohammed — tornaram-se conhecidos internacionalmente por denunciar a ameaça de despejo vivenciada pelos residentes palestinos de Sheikh Jarrah, conforme ordens arbitrárias da ocupação para substituí-los por colonos ilegais.

Fotos que viralizaram nas redes sociais mostram estrelas-de-davi e outras marcas pichadas sobre os murais palestinos nas paredes externas da família al-Kurd.

Trata-se do segundo ataque à propriedade em menos de uma semana.

https://twitter.com/WAFANewsEnglish/status/1466822164842270733?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1466822164842270733%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.middleeastmonitor.com%2F20211204-israel-settlers-vandalise-al-kurd-family-home-for-second-time-in-less-than-a-week%2F

Colonos vandalizam casa da família al-Kurd pela segunda vez em uma semana

Em maio, a polícia israelense reprimiu violentamente protestos contra a ameaça de expulsão das famílias palestinas de Sheikh Jarrah, além de ordens de demolição em Silwan.

Desde então, residentes de Jerusalém Oriental — sobretudo Silwan, que abriga entre 30 mil a 50 mil palestinos — tentam preservar suas casas através do judiciário israelense.

Em outubro, a Suprema Corte determinou que quatro famílias palestinas de Sheikh Jarrah poderiam permanecer em suas próprias casas pelos próximos 15 anos, embora como “inquilinos tutelados” da companhia israelense Nahalot Shimon.

Sob a decisão, as famílias são obrigadas a pagar aluguel e taxas legais à empresa.

Os residentes de Sheikh Jarrah recusam-se a realizar os pagamentos e insistem que não devem qualquer valor à organização colonial, de modo que residem em seus próprios imóveis.

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