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AP nega plano de cortar pensão dos mártires e prisioneiros de Israel

Parentes dos mortos e feridos pela guerra israelense de 2014, protestam pela restituição de seus pagamentos conferidos pela Autoridade Palestina, na Faixa de Gaza, 16 de fevereiro de 2021 [Mohamed Asad/Monitor do Oriente Médio]

A Autoridade Palestina (AP) desmentiu ontem (17) rumores israelenses de que cortaria salários e pensões concedidos a famílias de palestinos mortos ou encarcerados por Israel.

As informações são da rede de notícias Quds Press.

Ibrahim Melhim, porta-voz de Ramallah, comentou o caso: “A Autoridade Palestina jamais desistiu e jamais desistirá de suas responsabilidades em relação aos prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel ou às famílias dos mortos e feridos pela ocupação”.

“Tratam-se de obrigações nacionais, na forma como veem o presidente Mahmoud Abbas, o primeiro-ministro Mohammad Shtayyeh e a liderança palestina”, explicou Melhim.

Na manhã desta quarta-feira, o Ministro de Cooperação Regional de Israel Issawi Frej alegou a uma rádio local que a Autoridade Palestina provavelmente suspenderia o pagamento a prisioneiros e familiares de mortos e feridos pela ocupação.

“Creio que nos próximos meses essa política vai mudar”, declarou Frej.

Israel deduz US$34 milhões todos os meses dos impostos coletados em nome da Autoridade Palestina — quase equivalente à quantia paga a prisioneiros e mártires.

LEIA: Economia da AP está perto do colapso, adverte oficial da ONU

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