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Israelenses presos cometeram espionagem, afirma Turquia

Ministro do Interior da Turquia Suleyman Soylu em Ancara, 28 de janeiro de 2021 [Dogukan Keskinkiliç/Agência Anadolu]
Ministro do Interior da Turquia Suleyman Soylu em Ancara, 28 de janeiro de 2021 [Dogukan Keskinkiliç/Agência Anadolu]

O Ministro do Interior da Turquia Suleyman Soylu afirmou nesta terça-feira (16) que os dois israelenses detidos no país, nesta semana, cometeram crimes de “espionagem política e militar”. O casal foi abordado pela polícia ao tirar fotos do palácio presidencial, em Istambul.

“Eles não apenas fotografaram o prédio”, insistiu Soylu, segundo o tradicional periódico local Cumhuriyet. “Eles focaram no prédio e chegaram a marcá-lo”.

Segundo o ministro, a promotoria pública crê que marido e mulher são culpados de espionagem; ambos aguardam agora seu julgamento na Turquia.

Soylu é o primeiro oficial a comentar a questão, desde a prisão de Natali e Mordy Oknin, na segunda-feira (15). Segundo a imprensa, uma garçonete viu o casal tirando fotos da residência do presidente Recep Tayyip Erdogan, a partir de um restaurante na Torre Çamlıca, em Istambul.

De acordo com os relatos, os investigadores então descobriram que os dois israelenses anexaram detalhes técnicos e medidas às fotografias e enviaram a contatos em seu país, por meio de um grupo de WhatsApp identificado somente como “Família”.

O casal incluiu ainda detalhes sobre o contingente de segurança no palácio presidencial, além de informações sobre a Torre Çamlıca, edifício mais alto de toda a Europa.

LEIA: Quem vai competir com Erdogan nas eleições turcas de 2023?

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