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“Hezbollah lidera guerra por procuração no Iêmen e não se importa com o Líbano”, diz Jumblatt

Walid Jumblatt, líder dos drusos libaneses e presidente do Partido Socialista Progressivo (PSP), em 21 de março de 2015, em Paris. [ALAIN JOCARD/AFP via Getty Images].
Walid Jumblatt, líder dos drusos libaneses e presidente do Partido Socialista Progressivo (PSP), em 21 de março de 2015, em Paris. [ALAIN JOCARD/AFP via Getty Images].

O líder druso e chefe do Partido Socialista Progressivo do Líbano, Walid Jumblatt, disse que o Hezbollah está liderando uma guerra por procuração no Iêmen e não se importa com os interesses do povo libanês no Golfo. O Hezbollah defendeu a declaração de George Kordahi, que deu início a um conflito diplomático com os países do Golfo.

“O Líbano tem estado associado a décadas de relações políticas e econômicas com o Golfo Árabe, e há centenas de milhares de libaneses trabalhando e vivendo no Golfo Árabe que enviam dinheiro para o Líbano; para onde eles vão?” Jumblatt disse em uma entrevista com o canal russo RT, veiculada na terça-feira.

“Não podemos suportar a guerra dos outros em nossa terra”, acrescentou Jumblatt, pedindo ao Ministro da Informação, George Kordahi, que se demita por comentários nos quais ele disse que os Houthis do Iêmen estavam defendendo seu país contra a agressão externa, em referência à coalizão liderada pela Arábia Saudita.

Os comentários levaram as principais nações do Golfo, como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, a retirar seus enviados do Líbano e romper os laços com Beirute.

O Hezbollah apoiou as declarações de Kordahi.

Jumblatt apontou que o Hezbollah controla as decisões políticas no Líbano, e pediu para “libertar” o governo libanês de tal pressão.

LEIA: Kuwait e Emirados Árabes se tornam os últimos estados do Golfo a retirar diplomatas do Líbano

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