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Grécia adota como política a “brutalidade contra os requerentes de asilo”, diz publicação alemã

Um barco inflável com refugiados sírios chega a Skala Sykamias, ilha de Lesbos, Grécia, em 29 de outubro de 2015 [Ggia / Wikipedia]

A Grécia adotou como política a brutalidade contra os requerentes de asilo, disse o semanário alemão Der Spiegel.

A União Europeia tem regras claras sobre o tratamento dos requerentes de asilo, dando-lhes o direito de requerer asilo uma vez dentro do território da União, mas a Grécia viola esses direitos, observou Der Spiegel na quinta-feira.

Ele chamou a atenção para a brutalidade violenta e a política sistemática das autoridades gregas de mandá-los de volta para a fronteira, incluindo a polícia, as Forças Especiais e as unidades da guarda costeira, dizendo: “Eles contradizem os valores que os políticos europeus evocam consistentemente”.

Kyriakos Mitsotakis já foi considerado um liberal em seu partido político conservador Nova Democracia, observou, acrescentando que ele “endureceu radicalmente as políticas migratórias de seu país” uma vez que assumiu o poder.

LEIA: Turquia resgata 30 refugiados após Grécia devolvê-los a mar aberto

Unidades da guarda de fronteira grega mataram pelo menos dois migrantes quando tentavam atravessar a fronteira grega em fevereiro de 2020 – um incidente chamado de “invasão” por Mitsotakis – reiterou Der Spiegel.

Além disso, apesar do governo grego ter negado, insistindo na sua adesão ao direito europeu e internacional, Der Spiegel observou que tem provas que refutam os contra-argumentos gregos.

Chamando a atenção para a queda significativa do número de requerentes de asilo na Europa, disse o semanário: “As violações legais cometidas na fronteira externa da Europa não são incidentes isolados. Elas são parte de um sistema. A União Europeia está usando a força para manter os refugiados afastados”.

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