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Estado palestino é pré-condição para normalização com Israel, reafirma Arábia Saudita

Ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita Faisal bin Farhan al-Saud, durante coletiva de imprensa em Moscou, Rússia, 14 de janeiro de 2021 [Ministério de Relações Exteriores da Rússia/Agência Anadolu]

Neste domingo (31), o Ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita Faisal Bin Farhan al-Saud reafirmou à televisão que a criação de um estado palestino, com Jerusalém Oriental como sua capital, é pré-condição da monarquia para normalizar laços com Israel.

No último ano, quatro países árabes — isto é, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão — instituíram relações com a ocupação israelense, sob iniciativa do então Presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Desde então, apesar de conferir apoio aos chamados Acordos de Abraão, o regime saudita insiste que um estado palestino deve anteceder a normalização.

Em 2020, Bin Farhan confirmou ao Instituto de Washington para Políticas do Oriente Próximo que a normalização com Israel deve ocorrer eventualmente. “Porém, é preciso um estado palestino, assim como um plano de paz israelo-palestino”, acrescentou.

A imprensa israelense, não obstante, reportou que o governo americano do incumbente Joe Biden mantém discussões sobre a pauta com o estado do Golfo.

Segundo a rede Ynet News, Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, abordou o assunto durante encontro com Mohammed Bin Salman, príncipe herdeiro e governante de fato da Arábia Saudita, em Riad, no último mês.

Bin Salman aparentemente não rejeitou a proposta, mas detalhou passos necessários à medida, incluindo uma melhora substancial nas relações com Washington.

LEIA: Normalizar laços com Israel é um ‘crime’, diz partido marroquino

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