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Mais prisioneiros palestinos se juntam à greve de fome

16 de outubro de 2021, às 09h26

Os habitantes de Gaza fazem uma manifestação em apoio aos prisioneiros palestinos em prisões israelenses na Cidade de Gaza, Gaza, em 14 de outubro de 2021 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Mais prisioneiros palestinos se juntarão à greve de fome nas prisões israelenses se o Serviço Prisional de Israel (IPS, na sigla em inglês) não atender às suas demandas e suspender as sanções, informou a Quds Press na sexta-feira.

De acordo com um comunicado divulgado pela Sociedade de Prisioneiros Palestinos (PPS, na sigla em inglês), a Quds Press disse que o “programa de resistência” para os prisioneiros dentro das prisões israelenses “está aumentando”.

A declaração dizia: “Se o IPS não atender às demandas dos grevistas e retirar as sanções impostas aos prisioneiros afiliados ao Movimento Jihad Islâmica na Palestina, prisioneiros de outros grupos se juntarão à greve de fome”.

Na quarta-feira, a PPS anunciou que 250 prisioneiros do Movimento Jihad Islâmico na Palestina iniciaram uma greve de fome protestando contra as medidas punitivas e sanções impostas por Israel, após a fuga de seis prisioneiros palestinos da prisão israelense Gilboa em 6 de setembro.

Enquanto isso, a PPS informou que os prisioneiros Mohammad Al-Amoudi e Hosni Issa intensificaram sua greve de fome e pararam de beber água. Como resultado, suas condições de saúde pioraram e eles foram internados na clínica da prisão.

A PPS anunciou que a greve de fome é apoiada por todos os presos dentro das prisões israelenses e todas as facções palestinas, que insistem que o IPS deve interromper as medidas punitivas contra os presos.

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