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Centenas de prisioneiros palestinos iniciam greve de fome

Membros do movimento palestino de Jihad Islâmica marcham em solidariedade aos prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel, no campo de refugiados de Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, 27 de setembro de 2021 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Cerca de 400 prisioneiros palestinos mantidos nas cadeias de Israel iniciaram greve de fome nesta quarta-feira (13), em protesto contra medidas punitivas impostas em custódia, reportou à imprensa a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos (SPP), entidade de direitos humanos.

A SPP confirmou que os detentos, filiados à Jihad Islâmica, lançaram greve de fome sem prazo definido, para denunciar atos de punição coletiva conduzidos pelo Serviço Penitenciário de Israel (SPI), após a fuga de seis palestinos, no início de setembro.

A entidade observou ainda que as autoridades carcerárias da ocupação deram início a esforços arbitrários para transferir e separar prisioneiros, devido a sua filiação política, medida veementemente rechaçada pelos detentos palestinos.

Após a fuga de seis palestinos do presídio de segurança máxima de Gilboa, em 6 de setembro, o SPI lançou uma forte campanha de repressão nas cadeias, sobretudo contra detentos eventualmente ligados ao movimento de Jihad Islâmica.

Os seis fugitivos foram recapturados em duas semanas e enfrentam acusações adicionais.

Após a fuga e a subsequente caça humana, o SPI impôs confinamento solitário a diversos prisioneiros filiados à Jihad Islâmica e interrogou líderes do grupo em custódia, para desmantelar sua suposta estrutura dentro da rede penitenciária de Israel.

LEIA: A cruel e ilegal realidade dos presos palestinos

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