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Premiê libanês assina decreto para revogar imunidade sobre explosão em Beirute

Primeiro-Ministro do Líbano Najib Mikatin, em Beirute, 2 de agosto de 2021 [Presidência do Líbano/Agência Anadolu]
Primeiro-Ministro do Líbano Najib Mikatin, em Beirute, 2 de agosto de 2021 [Presidência do Líbano/Agência Anadolu]

O novo Primeiro-Ministro do Líbano Najib Mikatin afirmou à rede Sky News Arabia, nesta quarta-feira (6), ter assinado um projeto de lei para revogar a imunidade a “todos” que tenham qualquer responsabilidade pela explosão no porto de Beirute.

“Todos devem ser julgados”, insistiu Mikati, segundo informações da agência Reuters.

A catástrofe de 4 de agosto do último ano — uma das maiores explosões não-nucleares da história humana — deixou mais de 200 mortos e milhares de desabrigados, ao devastar grande parte da capital libanesa.

Apesar de promessas políticas, a investigação sobre o incidente pouco progrediu desde então, em meio a uma campanha difamatória contra o juiz responsável Tarek Bitar e pressão contrária de poderosas facções libanesas.

Mikati observou, no entanto, que a constituição do Líbano determina que oficiais de alto escalão do governo devem ser julgados por um tribunal especial.

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O premiê reiterou que seu governo ampliará ajuda às vítimas e que um plano foi estruturado para reconstruir o porto, rota vital à economia do país.

Muitos no Líbano, sobretudo parentes das vítimas, expressam indignação pela ausência de justiça, após um ano do desastre.

Esforços de Bitar para questionar agentes públicos — em exercício ou de governos prévios, incluindo o premiê na época da explosão, Hassan Diab —, sob suspeitas de negligência, foram obstruídos por forças políticas reiteradamente.

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