Autoridades egípcias anunciaram ontem (6) a soltura de 3.886 prisioneiros no país, por ocasião do 48° aniversário da guerra árabe-israelense de 1973.
“Arquivos de prisioneiros foram examinados em todo o país, antes de determinarmos quem merecia ser perdoado”, afirmou o Ministério do Interior. “O processo foi concluído com a libertação de 3.886 prisioneiros”.
Aqueles selecionados, prosseguiu o ministério, serão transferidos a delegacias de polícia à espera da documentação de soltura.
O ministério, contudo, não concedeu detalhes, incluindo nomes, acusações ou tempo em custódia. Segundo a Constituição do Egito, o perdão presidencial pode ser concedido àqueles que não têm mais recursos disponíveis no judiciário.
O Egito realiza uma celebração anual por sua “vitória” contra Israel, quando retomou controle sobre a Península do Sinai, sob liderança do falecido presidente Anwar el-Sadat.
Sadat assinou um tratado de paz com a ocupação em março de 1979. Foi assassinado no Cairo durante um cortejo de comemoração da guerra, em 6 de outubro de 1981.
LEIA: Egito nega alegações de detentos políticos que buscam se reconciliar com o Estado
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