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Ordem de sigilo censura inquérito sobre violações judiciais em Israel

Suprema Corte de Israel em Jerusalém ocupada [Chris Hoare/Wikimedia]
Suprema Corte de Israel em Jerusalém ocupada [Chris Hoare/Wikimedia]

Autoridades israelenses abriram uma investigação sobre um oficial de alto escalão do sistema judiciário do país acusado de violações graves, que impõem risco a uma pena de prisão de vários anos, reportou a emissora local Channel 12.

Entretanto, uma ordem de sigilo foi emitida sobre os detalhes do inquérito, conduzido pela unidade Lahav 433 das forças policiais israelenses.

O caso permanece ainda sob jurisdição do procurador-geral Avichai Mandelblit, do procurador público Amit Aisman e do comissário de polícia Kobi Shabtai.

O advogado de acusação Chur Uriel Nizri divulgou uma nota, alegando que o caso em aberto deveria “perturbar o sono de todas as partes do sistema legal e todo e cada cidadão”.

Nizri também argumentou ao Channel 12 que o caso representa um “dia de acerto de contas” para o sistema judiciário israelense.

“Precisamos perguntar a nós mesmos questões sérias, incluindo como não identificamos isso? Como uma pessoa assim pôde penetrar no coração do judiciário?”, enfatizou o advogado. “Nós, o sistema de justiça, advogados e procuradores, todos falhamos”.

LEIA: Anhar Al-Deek e as variadas formas de violência praticadas por Israel

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