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Jordânia, Egito e Palestina repudiam tentativas de Israel de mudar status de Jerusalém

Dezenas de colonos extremistas, sob escolta da política israelense, invadem o pátio da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, 25 de agosto de 2021 [Waqf Islâmico de Jerusalém/Agência Anadolu]

Nesta quinta-feira (2), os líderes do Egito, Jordânia  e Autoridade Palestina rechaçaram medidas ilegais conduzidas por Israel para avançar na expansão de assentamentos exclusivamente judaicos na Cisjordânia ocupada, expropriar terras, demolir casas palestinas e alterar o status quo de Jerusalém Oriental.

Em nota conjunta emitida após reunião realizada no Cairo, o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi, o rei jordaniano Abdullah II e o presidente palestino Mahmoud Abbas destacaram a importância da “custódia histórica hachemita sobre os santuários cristãos e islâmicos de Jerusalém … e sua identidade árabe, islâmica e cristã”.

“A cúpula destaca a necessidade de impedir o deslocamento de palestinos dos bairros de Jerusalém — sobretudo Sheikh Jarrah e Silwan — e suspender todas as medidas unilaterais que prejudicam esforços de paz e a solução de dois estados, de acordo com a legitimidade internacional”, prosseguiu o comunicado.

Sisi e Abdullah reafirmaram o apoio de seus países ao povo palestino, sua justa causa e seus direitos legítimos, incluindo o direito consagrado de estabelecer um estado independente e soberano com Jerusalém Oriental como sua capital.

Os três líderes reiteraram que uma paz justa, abrangente e duradoura representa uma alternativa estratégica para a estabilidade regional e internacional.

LEIA: AP exorta Biden a conter projeto colonial de Israel

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