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Investigação da ONU sobre ‘alegadas violações’ israelenses será conduzida por um ex-juiz sul-africano

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, dá uma entrevista coletiva, em 2 de dezembro de 2013, nos escritórios das Nações Unidas, em Genebra [Fabrice Coffrini/AFP via Getty Images]

O presidente do Conselho de Direitos Humanos da ONU, Shameem Khan, anunciou a nomeação de três membros da Comissão de Inquérito sobre o Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e Israel, para investigar “supostas violações” do direito internacional humanitário e dos direitos humanos desde abril.

A comissão foi formada de acordo com a resolução do Conselho de Direitos Humanos de 27 de maio. A resolução foi emitida em uma sessão especial de emergência em resposta à violência que resultou na morte de dezenas de palestinos pelas forças de segurança israelenses, incluindo manifestantes palestinos em Jerusalém.

Os três membros incluem a ex-juíza sul-africana Navi Pillay, que foi a Alta Comissária da ONU para os direitos humanos entre 2008 e 2014; ela vai liderar a comissão. Os outros membros são o indiano Miloon Kothari e o australiano Chris Sidoti.

A comissão apresentará relatórios sobre suas principais atividades anualmente ao Conselho de Direitos Humanos. Seu primeiro relatório está programado para ser apresentado na 50ª sessão do conselho em junho do próximo ano.

De acordo com a resolução, a comissão tem a tarefa de investigar “todas as causas básicas de tensões recorrentes, instabilidade e prolongamento do conflito, incluindo discriminação e repressão sistemáticas com base na identidade nacional, étnica, racial ou religiosa”.

Israel rejeitou a resolução de 27 de maio. O embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, descreveu-o como “antissemita” e a comissão como “ultrajante”.

LEIA: Israel torturou preso palestino até a morte, diz grupo de direitos humanos

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