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Primeiro-ministro de Israel volta atrás após comentários sobre o direito dos judeus de orar na mesquita de Al-Aqsa

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, fala enquanto preside a reunião de gabinete semanal em Jerusalém, em 27 de junho de 2021 [Maya Alleruzzo/POOL/AFP via Getty Images]

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, retrocedeu hoje às declarações anteriores que fez, segundo as quais Israel preservará a liberdade de culto para os judeus na Mesquita de Al-Aqsa.

Em um comunicado, seu escritório disse que “não há mudança no status quo”, acrescentando que ele pretendia dizer que garantiria o acesso dos judeus para visitar o local sagrado muçulmano e não para adorar ali.

Os judeus só têm permissão para entrar no complexo da mesquita de Al-Aqsa, mas não para fazer orações dentro dela.

A mesquita de Al Aqsa é o terceiro local mais sagrado do Islã e há muito tempo é um local de agressão israelense contra os palestinos.

Ontem, mais de 1.300 colonos judeus invadiram a Mesquita de Al-Aqsa sob a cobertura das forças de ocupação e acompanhados por membros do Knesset. Bennett agradeceu às forças de segurança “por administrar os eventos no Monte do Templo com responsabilidade e discrição, preservando a liberdade de culto para os judeus no Monte”, relatou o Haaretz. Adoradores palestinos foram violentamente dispersos da área para abrir caminho para a entrada dos colonos.

LEIA: Hamas condena provocações e incursões de colonos no complexo de Al-Aqsa

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