Mais de dez dias sem notícias de Batoul, refugiada palestina desaparecida em São Paulo

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Desde o dia 4 de julho, as colegas de república da palestina Batoul Am Ali, na Vila Sônia,  estão à procura dela, fazendo campanha em redes sociais, perguntando a amigos, ligando para hospitais e serviços públicos que poderiam dar notícias de seu paradeiro, sem sucesso.

O horário do desaparecimento é incerto, uma vez que a mulher de cerca de 30 anos costumava caminhar nos parques próximos de sua moradia e passar algumas horas ao ar livre. Nas proximidades estão o Parque Municipal Chácara do Jockey, a 20 minutos de caminhada, e o Parque Previdência, do lado oposto, a 50 minutos. Mas ela não foi encontrada.

O desaparecimento foi registrado em boletim de ocorrência na 89ª Delegacia, no Jardim Taboão.

Refugiada palestina, Batoul estava cuidando da documentação brasileira,  perto de obter seu Registro Nacional de Estrangeira (RNE), tendo feito procedimentos e passado por entrevista recente. Mas a preocupação adicional de pessoas próximas é maior pelo fato de que Batoul vinha dando sinais de não estar bem de saúde. Uma amiga que morou na mesma república de dezembro de 2019 a agosto do ano passado, e que está como referência para contatos, diz que ela vinha se sentindo insegura por ser refugiada, apresentando um quadro depressivo.

Outro contato nas buscas, um colega diz que Batoul apresentava um quadro de esquizofrenia mas não estava se medicando.

Em outras ocasiões, Batoul saiu de casa para viajar, o que levou amigos a considerarem alguma viagem a qualquer cidade do interior. Ela já foi para o Rio de Janeiro, por exemplo. Mas sempre levou documentos e mudas de roupas, o que não fez desta vez. Inclusive deixou na casa a mochila de uso habitual.

Os números de whatsapp para qualquer informação sobre o paradeiro de Batoul são (11) 99778 8864 (com Rabia) e (11) 999964363 (Joanna)

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