Ould Abdel Aziz, ex-presidente da Mauritânia, está detido “arbitrariamente” sob condições “abusivas”, alega sua equipe de defesa, ao contestar relatos oficiais.
Segundo a mídia estatal, Abdel Aziz negou-se a receber uma delegação do Mecanismo Nacional de Prevenção à Tortura (MNP), que avalizou sua situação na prisão. O Comitê de Direitos Humanos da Mauritânia confirmou “condições típicas, conforme a lei”.
A visita do MNP foi organizada a fim de “reavaliar as condições” do ex-presidente em custódia e “garantir o pleno respeito a seus direitos”.
Abdel Aziz também recusou encontrar-se com oficiais do comitê.
Sua defesa insiste que o ex-presidente é “mantido em confinamento solitário ilegal”. Em declaração à imprensa, os advogados alegaram que Abdel Aziz é privado de visitas familiares, exercícios físicos, luz do sol e acesso ao noticiário.
Abdel Aziz foi transferido ao regime fechado em 22 de junho, por violar termos da prisão domiciliar. O ex-presidente foi condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito — não obstante, nega as acusações.
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