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Jihad Islâmica se recusa a vincular a reconstrução de Gaza a israelenses detidos

O líder do Movimento Jihad Islâmica Ahmad Al-Mudallal fala à multidão na Cidade de Gaza, Gaza, em 17 de janeiro de 2017 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

O líder da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza, Ahmad Al-Mudallal, rejeitou hoje a vinculação do arquivo de prisioneiros de guerra israelenses mantidos na Faixa ao da reconstrução do enclave sitiado após a última agressão de Israel.

“Os jovens rebeldes na Faixa de Gaza estão lançando balões incendiários [em Israel] como uma expressão de raiva pública contra as práticas da ocupação [israelense], que está adiando a implementação dos termos de um acordo de cessar-fogo assinado com a resistência”, disse Al-Mudallal disse.

Em uma entrevista ao Palestine Today, Al-Mudallal disse que os israelenses que vivem na área ao redor de Gaza não gozarão de estabilidade ou segurança enquanto o povo em Gaza, Jerusalém, Cisjordânia e dentro da Linha Verde não gozarem disso.

“A questão [dos israelenses detidos] é separada e será resolvida de acordo com um processo de troca honrosa baseado na libertação de nossos prisioneiros e mulheres das prisões da ocupação [israelense]. Quanto à reconstrução e ao levantamento do cerco, essa é outra questão relacionada ao acordo concluído entre a resistência [palestina] e a ocupação sionista sob os auspícios egípcios”, acrescentou.

Al-Mudallal exortou a liderança egípcia e todos os mediadores a pressionar Israel a implementar os termos do acordo de cessar-fogo.

Ele também considerou Israel totalmente responsável por qualquer escalada na região como resultado do cerco imposto a Gaza e da limpeza étnica sistemática de Israel dos palestinos em Jerusalém.

LEIA: Israel insiste em não aliviar o cerco imposto a Gaza

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