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A associação entre a palavra genocidio e o Brasil chega à ONU

Alice Wairimu Nderitu, conselheira especial para prevenção de genocídio, ao recebr o Prêmio Pluralismo Global 2017 [ Mel Snyder/ Segurança Inclusiva/]

A conselheira especial para prevenção de genocídio,  Alice Wairimu Nderitu, ctou o Brasil na última segunda-feira (28) em relatório apresentado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre populações de países correndo risco de genocício.

“Na região das Américas, estou particularmente preocupada com a situação dos povos indígenas. No Brasil, Equador e outros países, peço aos governos que protejam as comunidades em risco e garantam a responsabilização pelos crimes cometidos”, disse Nderitu.

As preocupações expressas na ONU se justificam pelo aumento de casos de violência contra indígenas no governo Bolsonaro e pelos retrocessos representados pelo Projeto de Lei (PL) 490/2007, que muda as regras sobre a demarcação de terras indígenas.

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Lembrando que violações graves e massivas dos direitos das minorias étnicas, religiosas e nacionais, se não forem prevenidas ou detidas, podem levar ao genocídio, ela apontou que a falta de ação em responder prontamente aos sinais de alerta permite que genocídio e atrocidades aconteçam.

“Precisamos de um compromisso mais forte e de uma ação precoce nos níveis comunitário, nacional, regional e internacional”, disse ela. “Não podemos repetir os mesmos fracassos e seus impactos devastadores, como o conflito na Síria, que se arrasta há mais de dez anos com violações flagrantes contínuas contra civis”, cobrando responsabilidade da ONU frente a esse e outros casos graves no mundo.

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