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Israel propõe ‘emprestar’ um milhão de vacinas à Palestina ocupada

Profissionais de saúde vacina pessoas em Tel Aviv, 13 de janeiro de 2021 [Nir Keidar/Agência Anadolu]
Profissionais de saúde vacina pessoas em Tel Aviv, 13 de janeiro de 2021 [Nir Keidar/Agência Anadolu]

O novo governo israelense, liderado pelo premiê Naftali Bennett, condicionou a transferência de um milhão de doses de vacina contra o coronavírus, fabricada pelo laboratório Pfizer, à devolução do mesmo número de doses ainda este ano, reportou a imprensa local.

Segundo o acordo, a Autoridade Palestina (AP) terá de devolver o imunizante a Israel quando receber sua cota da empresa farmacêutica, entre setembro e outubro.

Até 1.4 milhões de doses podem ser incluídas na troca, declarou Tel Aviv.

“Continuaremos a encontrar meios efetivos de cooperar pelo benefício do povo na região”, tuitou o chanceler israelense Yair Lapid.

Israel já vacinou em torno de 85% de sua população adulta, mas mantém o que é descrito como apartheid de saúde, ao negligenciar a imunização dos 4.5 milhões de palestinos que vivem sob ocupação na Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Grupos de direitos humanos reiteram que é dever de Israel, como potência ocupante, providenciar vacinas ao povo palestino, conforme a lei internacional.

O estado sionista nega sua obrigação, sob pretexto de que recai à Autoridade Palestina, conforme os acordos assinados em meados do anos 1990.

LEIA: Universidade de Oxford está ‘celebrando’ ocupação militar de palestinos, dizem grupos de direitos humanos

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