Príncipe jordaniano foi responsável por motim palaciano, indica vazamento

Um comunicado por escrito de Basim Awadallah, ex-chefe da Corte Real da Jordânia, acusou o ex-príncipe herdeiro Hamzah bin Hussein de liderar a “sedição” contra seu meio-irmão, o Rei Abdullah II, reportou a mídia local nesta terça-feira (15).

O comentário de Awadallah foi vazado à imprensa.

Na declaração, Awadallah rejeita as acusações de liderar o motim palaciano, ao responsabilizar o príncipe Hamzah, acusado em abril de conspirar com governos estrangeiros e cúmplices jordanianos para desestabilizar a monarquia hachemita.

Hamzah permanece em prisão domiciliar desde então; diversos oficiais foram enviados à prisão. Abdullah indicou seu tio, o também ex-príncipe herdeiro Hassan bin Talal, de solucionar as disputas na família real.

As questões apontadas por Hamzah aparentemente aludiam às pressões do governo do ex-presidente americano Donald Trump para impor o “acordo do século”.

No comunicado vazado, Awadallah comenta sobre uma série de reuniões realizadas com o príncipe Hamzah em sua casa, a começar no mês sagrado do Ramadã, neste ano.

Um dos encontros, segundo o relato, sucedeu a morte de pacientes no Hospital al Salt, em março deste ano, devido à falta de oxigênio em uma ala de covid-19.

Awadallah observou ainda que Sharif Hassan bin Zaid, outro membro da família real, coordenou o contato entre ele e o ex-príncipe herdeiro, que supostamente solicitou ao ex-oficial da corte para buscar apoio externo da Arábia Saudita.

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