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Chanceler brasileiro recebe representantes de países árabes e fala sobre o cessar-fogo em Gaza

Discurso do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, à chefia da casa, em Brasília, 6 de abril de 2021 [Gabriel Albuquerque/MRE]
Discurso do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, à chefia da casa, em Brasília, 6 de abril de 2021 [Gabriel Albuquerque/MRE]

Nesta sexta-feira (22), o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, recebeu embaixadores e representantes de países árabes acreditados em Brasília para um almoço para falarem sobre o conflito entre Israel e Palestina. Segundo o Itamaraty, eles trataram “do relacionamento do Brasil com o mundo árabe, de fortes vínculos humanos e comerciais, e do conflito recente e perspectivas de paz”.

No mesmo dia, o Itamaraty emitiu um comunicado à imprensa sobre o cessar-fogo na Faixa de Gaza e descreveu as ações do governo brasileiro durante o conflito. O Brasil reafirmou sua “disposição de contribuir para a estabilidade regional”.

Segundo a nota, “nos últimos dias, o governo brasileiro manteve intensa agenda diplomática a respeito e monitorou permanentemente a situação naquela porção do Oriente Médio por meio de sua rede de representações diplomáticas, inclusive no que concerne à assistência consular a nacionais brasileiros na região”.

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Em contraponto à visita dos representantes de países árabes, o Itamaraty diz que o ministro Carlos França, no dia 19 de maio,  conversou por telefone com “o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, General Gabi Ashkenazi, ocasião em que manifestou o repúdio brasileiro ao lançamento indiscriminado de foguetes a partir da Faixa de Gaza, que têm como alvo a população civil, e o apoio ao direito israelense de defender-se e de proteger sua população de tais ataques. Ao mesmo tempo, conclamou todos os países ao respeito estrito do direito internacional humanitário no emprego da força”.

Ao contrário do chanceler anterior, Ernesto Araújo, França se mostra mais pragmático, tentando não desagradar os países árabes, enquanto mantém a linha pró-israel.

O presidente, Jair Bolsonaro, manifestou seu apoio irrestrito à Israel no dia 12 de maio, quando condenou apenas os ataques contra Israel.

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