DerrubadA da torre Al-Jalaa marcou virada na posição dos EUA, diz jornal

Jornalistas palestinas registram a destruição da Torre al-Jalaa, que abrigava escritórios da imprensa internacional, após ataques aéreos israelenses, na Faixa de Gaza, 15 de maio de 2021 [Mohammed Abed/AFP via Getty Images]

Uma fonte considerada bem ontem informada pelo Washington Post disse ontem ao jornal que a destruição da torre que abrigava o escritório da Associated Press, Al Jazeera e outros centros de mídia na Faixa de Gaza, constituiu um ponto de virada crucial na posição americana em relação aos combates entre as forças de resistência e o exército de ocupação durante a agressão israelense na Faixa de Gaza.

No sábado passado, os aviões da ocupação bombardearam a Torre Al-Jalaa, que abrigava a sede da rede Al-Jazeera na Faixa de Gaza e a American Associated Press. A torre incluia 60 apartamentos com famílias, conjuntos ocupados por escritórios de advogados, médicos e outros grupos profissionais. A torre foi completamente destruída após ter sido alvo de 6 mísseis.

As autoridades de ocupação não deram aos moradores da torre tempo suficiente para evacuar o local antes de bombardeá-lo.

O jornal acrescentou que os funcionários da administração do presidente dos Estados Unidos Joe Biden souberam do ataque por meio de imagens de vídeo e notícias.

O Washington Post também relatou que as críticas do presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos, Bob Menendez, a Israel tiveram um impacto na Casa Branca.

O jornal citou autoridades dizendo que o acordo de cessar-fogo veio depois de mais de 80 ligações entre autoridades americanas, israelenses e árabes, incluindo seis conversas entre Biden e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

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