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UNRWA insta Israel a permitir ajuda em Gaza

Palestinos dirigem-se às escolas da UNRWA em busca de refúgio enquanto a campanha de bombardeio israelense continua, em 18 de maio de 2021 [Mohammed Asad/Monitor do Oriente Médio]
Palestinos dirigem-se às escolas da UNRWA em busca de refúgio enquanto a campanha de bombardeio israelense continua, em 18 de maio de 2021 [Mohammed Asad/Monitor do Oriente Médio]

A agência de refugiados da ONU, UNRWA, pediu hoje a Israel que permita a passagem “oportuna” de ajuda humanitária e equipes de socorro para a Faixa de Gaza sitiada em meio aos ataques israelenses ao território palestino.

Em um comunicado, a UNRWA disse que “não recebeu aprovação para acesso crítico a Gaza para suprimentos humanitários essenciais destinados a fornecer ajuda à população em dificuldades, incluindo pessoas particularmente vulneráveis, como mulheres grávidas, crianças, pessoas com deficiência e graves condições médicas, e os idosos, apesar das imensas necessidades após nove dias de conflito”.

O órgão da ONU também sublinhou a importância de respeitar o direito internacional humanitário pelas partes no conflito “para permitir e facilitar a passagem rápida e desimpedida de ajuda humanitária imparcial para a população civil, e para respeitar e proteger seu direito a níveis essenciais de direitos humanos, como alimentação, cuidados de saúde primários e abrigo e habitação básicos”.

Enfatizou as obrigações da potência ocupante de garantir alimentos e suprimentos médicos para a população civil, conforme consagrado na Quarta Convenção de Genebra.

“Não dá para esperar”, disse Tamara Alrifai, diretora de comunicações estratégicas da UNRWA, em um apelo por uma trégua humanitária urgente. “Cada dia sem cessar-fogo é um dia com mais vidas perdidas, mais casas e meios de subsistência destruídos. Isso é inaceitável.”

Pelo menos 221 palestinos foram mortos, incluindo 63 crianças e 36 mulheres, e 1.530 outros feridos em ataques israelenses na Faixa de Gaza desde 10 de maio, de acordo com o Ministério da Saúde. Doze israelenses também foram mortos.

LEIA: Em Gaza, a vida carece de uma noção de segurança

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