A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) reivindicou que o Tribunal Penal Internacional (TPI) inclua os recentes ataques aéreos israelenses contra mais de vinte redes de imprensa na Faixa de Gaza em sua investigação sobre o território sitiado e a Cisjordânia ocupada.
Em nota divulgada no domingo (16), declarou: “Ataques deliberados da força aérea israelense destruíram bases de 23 redes de imprensa palestinas e internacionais, na última semana. Os últimos bombardeios destruíram o escritório local da agência de notícias Associated Press, com sede nos Estados Unidos, e da emissora de televisão catariana Al Jazeera”.
Decisão de Haia traz esperança aos palestinos, desespero a Israel [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]
“Exortamos a promotoria do Tribunal Penal Internacional a designar tais ataques como crimes de guerra”, concluiu Deloire.
Israel é classificado na 86ª posição entre 180 países, conforme o Índice de Liberdade de Imprensa de 2021, divulgado anualmente pela organização.
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![Ato da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), 7 de outubro de 2020 — no texto: ‘Não há país livre sem liberdade de imprensa’ [Maja Hitij/Getty Images]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/05/GettyImages-1278965101-scaled-e1621330164216.jpg)