![O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em Istambul, Turquia, em 6 de março de 2021 [Mustafa Kamacı/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/05/20210306_2_47194890_63116761-scaled-e1615117194960.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O presidente turco, Recep Tayyib Erdogan, propôs ontem o estabelecimento de uma comissão com representantes judeus, muçulmanos e cristãos para governar Jerusalém, relatou a Agência Anadolu.
Erdogan também apelou à ONU, ao Conselho de Segurança da ONU (UNSC, na sigla em inglês), à Organização de Cooperação Islâmica (OIC, na sigla em inglês) e a outros organismos internacionais para se unirem contra a opressão dos civis na Palestina.
![Colonos extremistas de Israel continuam incitando os palestinos em Jerusalém [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/05/2021-scaled-2.jpg?resize=466%2C333&quality=75&strip=all&ssl=1)
Colonos extremistas de Israel continuam incitando os palestinos em Jerusalém [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]
“Nesse ponto, acreditamos que é necessário um acordo separado em Jerusalém. Para alcançar paz e tranquilidade duradouras em Jerusalém, que contém os símbolos religiosos indispensáveis de muçulmanos, judeus e cristãos, todos devem fazer sacrifícios”, disse Erdogan.
“Nas circunstâncias de hoje, seria o curso de ação mais correto e consistente para Jerusalém ser administrada por uma comissão de representantes das três religiões. Caso contrário, não parece que será facilmente possível alcançar uma paz duradoura nesta antiga cidade”, acrescentou.
A Turquia, continuou ele, daria seu apoio político e militar aos esforços internacionais para libertar Jerusalém e proteger o povo palestino.
No domingo, a Turquia também propôs a formação de um “mecanismo de proteção internacional” para o povo da Palestina ocupada.
Milhares de palestinos foram feridos por ataques israelenses aos territórios palestinos ocupados nas últimas duas semanas, com mais de 200 mortos até o momento.
LEIA: Turquia propõe força internacional para proteger palestinos
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