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Uruguai pede fim da violência, mas condena Gaza

Francisco Bustillo, ministro das Relações Exteriores do Uruguai, em 7 de dezembro de 2020 [ UNESCO/Christelle ALIX]
Francisco Bustillo, ministro das Relações Exteriores do Uruguai, em 7 de dezembro de 2020 [ UNESCO/Christelle ALIX]

O Ministério das Relações Exteriores do Uruguai soltou uma nota protocolar pelo fim da violência no confronto entre palestinos e israelenses, mas colocou ênfase na crítica à Gaza, sem menção aos ataques israelenses.

O governo uruguaio expressou sua “profunda preocupação com os atos de violência que ocorreram desde a semana passada em Jerusalém Oriental, deixando um grande número de mortos e feridos”. Entretanto, a nota não cita diretamente os ataques israelenses ao povo de Jerusalém,  afirma apenas que se “soma às expressões já manifestadas por outros países, no sentido de incentivar israelenses e palestinos a fazerem todos os esforços ao seu alcance para conter a violência crescente na cidade, bem como para garantir a segurança de todos os locais sagrados e preservar seus status histórico e religioso”.

Ao mesmo tempo em que isenta Israel dos ataques à Mesquita de Al-Aqsa e contra o povo palestino em Sheikh Jarrah e Gaza, o “o Uruguai expressa sua firme condenação à prática de atos terroristas e ao agravamento dos ataques perpetrados de Gaza contra o território israelense”.

“Por fim, o Uruguai reitera seu apelo aos israelenses e palestinos para que retornem resolutamente ao caminho das negociações, para renovar a esperança de paz, segurança e estabilidade para toda a região, desejo de toda a comunidade internacional”, diz o texto.

LEIA: Venezuela condena ações de Israel contra o povo palestino

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