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Europa pede a Israel para revogar expansão colonial na Cisjordânia ocupada

Palestinos fecham estrada para impedir a passagem de colonos israelenses, durante um protesto contra a construção de assentamentos ilegais na aldeia de Kafr Malik, na Cisjordânia ocupada, 20 de novembro de 2020 [Abbas Momani/AFP via Getty Images]

Na quarta-feira (5), a União Europeia solicitou a Israel que reverta sua decisão de construir novas unidades de assentamentos exclusivamente judaicos nos territórios palestinos ocupados, ao reiterar que o bloco não reconhece mudanças nas fronteiras nominais de 1967.

“O aumento nos despejos e demolições nos territórios palestinos ocupados, sobretudo a situação que desenvolve-se em Sheikh Jarrah e Silwan, em Jerusalém Oriental, e a possibilidade de demolir prédios na aldeia de Al Walaja, nos causa preocupação”, afirmou um comunicado em nome de Josep Borrell, chefe de política externa da União Europeia.

A declaração observou que, em abril, a prefeitura israelense de Jerusalém Ocidental aprovou a construção de 540 unidades residenciais no assentamento ilegal de Har Homa, construído sobre as terras palestinas de Jabal Abu Ghneim, ao sul da cidade ocupada.

A União Europeia advertiu que tais planos, especialmente a construção de novas unidades residenciais no assentamento de Givat Hamatos, perto de Har Homa, deverá “romper a ligação entre Jerusalém Oriental e Belém e prejudicar as negociações de dois estados”.

O jornal israelense Haaretz reportou no último mês que “mais de duas mil unidades adicionais seriam acrescentadas ao assentamento de Givat Hamatos”.

Concluiu a nota: “Todos os assentamentos nos territórios palestinos ocupados são ilegais segundo a lei internacional. A União Europeia reitera seus apelos ao governo israelense para interromper a expansão dos assentamentos e reverter suas recentes decisões”.

LEIA: Israel dá até quinta-feira para que famílias de Sheikh Jarrah negociem com colonos

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