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Egito prepara projeto de demissão de funcionários públicos com laços com a Irmandade Muçulmana

Bandeira egípcia [Ozan Koze/ AFP via Getty Images]
Bandeira egípcia [Ozan Koze/ AFP via Getty Images]

O secretário do Comitê de Mão de Obra do Parlamento Egípcio, MP Abdel Fattah Mohamed, disse que apresentou um projeto de lei exigindo a demissão de funcionários do setor público com vínculos com a Irmandade Muçulmana, informou a mídia local.

O legislador disse que o projeto de lei estipula que, se “após as investigações” um funcionário público for considerado membro do “grupo terrorista” da Irmandade Muçulmana ou simpatizante dele, ele será demitido permanentemente do cargo, o Al-Shorouk jornal relatado.

De acordo com o jornal, Mohamed disse que as autoridades interessadas participarão da investigação dos empregados, convocando o setor privado a buscar também elementos da Irmandade Muçulmana.

O Secretário do Comité de Habitação e Serviços Públicos do Parlamento, MP Amin Masoud, disse que também preparou um projecto de alteração à Lei da Função Pública com o objectivo de atingir o mesmo objectivo.

O Egito classificou a Irmandade Muçulmana como um grupo terrorista, após derrubar o primeiro presidente democraticamente eleito do país, o falecido Mohamed Morsi, membro do movimento, em um sangrento golpe militar em 2013.

LEIA: Irmandade Muçulmana inicia eleições gerais no exterior

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