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Secretário de Estado dos EUA defende relações com príncipe herdeiro saudita

Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken durante coletiva de imprensa após a reunião de chanceleres da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), na sede da coalizão em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2021 [Olivier Hoslet/Agência Anadolu]
Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken durante coletiva de imprensa após a reunião de chanceleres da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), na sede da coalizão em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2021 [Olivier Hoslet/Agência Anadolu]

O Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken defendeu nesta quarta-feira (28) manter relações entre Washington e Mohammed Bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, ao alegar que a controversa figura comandará seu país por um longo tempo.

Em entrevista à rede CNN, Blinken argumentou que, no futuro, “devemos ter de trabalhar com líderes globais que participaram ou fizeram coisas que, em alguns casos, podemos objetar ou lamentar, mas teremos de fazê-lo para avançar com nossos valores e interesses”.

“A primeira coisa que temos de fazer, seja ao olhar para trás para encontrar o responsável ou olhar adiante em termos de como impedir que ocorra novamente, é deixar claro que chegaremos à verdade do que aconteceu, mas ainda não chegamos lá”, prosseguiu.

“Temos de trabalhar com Riad, que se mantém parceiro em diversas questões, e uma das coisas que tentamos fazer, como sabem, é dar fim à guerra no Iêmen”, destacou Blinken.

Em fevereiro último, o Presidente dos Estados Unidos Joe Biden decidiu impor sanções pessoais a Bin Salman, devido ao seu papel no assassinato do dissidente saudita Jamal Khashoggi, colunista do jornal americano The Washington Post.

Jamal Khashoggi foi assassinato dentro do consulado saudita em Istambul, Turquia, em outubro de 2018, sob ordens diretas de Bin Salman, segundo indícios da inteligência americana. Seu corpo jamais foi recuperado.

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