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BDS exorta Autoridade Palestina a deixar Fórum de Gás Natural do Mediterrâneo Oriental

Da direita para a esquerda: Ministro de Energia de Israel Yuval Steinitz; Ministro de Energia da Grécia Kostis Hatzidakis; Ministro do Petróleo do Egito Tarek el-Molla; e Ministro de Energia do Chipre Yiorgos Lakkotrypis, durante reunião do Fórum de Gás Natural do Mediterrâneo Oriental, no Cairo, 16 de janeiro de 2020 [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]
Da direita para a esquerda: Ministro de Energia de Israel Yuval Steinitz; Ministro de Energia da Grécia Kostis Hatzidakis; Ministro do Petróleo do Egito Tarek el-Molla; e Ministro de Energia do Chipre Yiorgos Lakkotrypis, durante reunião do Fórum de Gás Natural do Mediterrâneo Oriental, no Cairo, 16 de janeiro de 2020 [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]

O Comitê Nacional do Movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções exortou nesta terça-feira (27) a Autoridade Palestina a revogar sua participação no Fórum de Gás Natural do Mediterrâneo Oriental (EMGF), ao argumentar que sua presença “concede legitimidade a Israel para expropriar recursos da costa mediterrânea”.

As informações são da agência Anadolu.

Mahmoud Nawajaa, coordenador-geral do comitê palestino, afirmou a repórteres que a adesão do governo palestino à entidade regional “concede a Israel a oportunidade de expandir seus planos de normalização com países árabes”.

Egito, Israel, Grécia, Chipre, Itália, Jordânia e Autoridade Palestina estabeleceram o EMGF em setembro de 2019, como organização intergovernamental com o objetivo de promover exportações de gás natural do Mediterrâneo Oriental.

Em 30 de junho de 2020, o governo palestino ratificou sua adesão, mas não compareceu à cerimônia de assinatura.

Abbas Zaki, membro do Comitê Central do partido governista Fatah, também exortou a Autoridade Palestina a “retirar-se imediatamente do fórum, a fim de não conceder a Israel a oportunidade de tornar-se um centro de exportação de energia na região”.

LEIA: O boicote palestino a Israel não é racista: é antirracista

Campos de gás natural a 37 km da costa de Gaza, com reserva estimada em um trilhão de metros cúbicos, foram descobertos em 1999 pela British Gas (BG), após uma pesquisa sismológica e perfuração de dois poços para exploração de recursos energéticos.

Porém, a ocupação israelense recusou-se a permitir que os palestinos explorassem a área. Em fevereiro, um oficial palestino relatou à agência Anadolu “sinais positivos” de Israel sobre a possibilidade de desenvolver os campos de Gaza; contudo, sem medidas efetivas.

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