O governo egípcio publicou ontem os nomes de mais 51 pessoas que foram adicionadas à sua lista de terroristas.
Era Sisi – Cartoon [Carlos Latuff / Monitor do Oriente Médio]
Ao terem seus nomes adicionados às listas de terroristas, as 51 pessoas são automaticamente proibidas de viajar e seus bens são confiscados pelo Estado.
Desde que Al-Sisi, o então chefe militar, liderou um golpe que derrubou o falecido presidente Mohamed Morsi em 2013, o governo lançou uma repressão sem precedentes contra dissidentes que viu dezenas de milhares de detidos ou desaparecidos à força. O governo também rotulou o grupo da Irmandade Muçulmana, do qual Morsi se destacou, como uma organização terrorista e acusou-o de tramar os ataques militantes que ocorreram principalmente na Península do Sinai, na região nordeste do país. A Irmandade nega as acusações.
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![Presidente egípcio Abdel Fattal Al-Sisi em Sochi, Rússia em 24 de outubro de 2019 [Mikhail Svetlov / Getty Images]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/04/GettyImages-1177954700.jpg)