Mohammed Ali al-Houthi, líder do movimento iemenita houthi, exortou o Irã a não interromper seu enriquecimento de urânio antes que as partes relevantes ao acordo nuclear assinado em 2015 suspendam sanções para retomar o pacto.
“Caso o Irã aceite deixar de enriquecer [urânio] antes de implementar o acordo, repetirá o erro do acordo prévio, não implementado apesar das garantias”, escreveu al-Houthi no Twitter. “As negociações serão posteriormente vinculadas ao programa de mísseis iraniano”.
“A base de qualquer acordo é sua implementação prática, não somente o diálogo e a assinatura, como costumam fazer Estados Unidos e aliados, incluindo no acordo de Estocolmo, que recusaram-se a efetivar”, argumentou al-Houthi.
Em 2018, o então governo americano de Donald Trump abandonou unilateralmente o acordo assinado com o Irã e restituiu duras sanções antes suspensas.
Teerã, após aguardar mais de um ano, reagiu ao retomar seu enriquecimento de urânio.
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![Mohammed Ali al-Houthi (centro), chefe do Comitê Revolucionário do Iêmen, em 6 de junho de 2017 [Wikipedia]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/04/2017_06_05-Mohammed-Ali-Al-Houthi-head-of-the-Revolutionary-CommitteesMuhammad-Ali-al-Houthi.jpg)