![O presidente checheno Ramzan Kadyrov acena à multidão após uma cerimônia de inauguração de uma nova mesquita na cidade árabe israelense de Abu Ghosh, a oeste de Jerusalém, em 23 de março de 2014. [MENAHEM KAHANA/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/04/GettyImages-480149297.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O chefe da República da Chechênia, Ramzan Kadyrov, criticou terça-feira as autoridades israelenses por adicionarem a Chechênia à lista de áreas que os israelenses deveriam evitar devido a ameaças terroristas.
Na rede Telegram, Kadyrov escreveu: “Tenho a impressão de que essa lista não foi renovada durante as duas últimas décadas”.
Ele acrescentou: “De fato, acho que ela foi preparada por imposição de uma determinada parte. Pensei que Israel não fosse um dos países que permite que alguém lhe dite condições. Portanto, é estranho para mim que um Estado soberano se permita ser ditado por certas partes e ignore completamente a realidade”.
Dirigindo-se aos membros do Conselho de Segurança Nacional de Israel, disse Kadyrov: “Para seu conhecimento pessoal, a luta na República Chechena terminou há muito tempo e nenhum terrorista permaneceu em nosso país”.
Kadyrov convidou as autoridades israelenses a visitarem a Chechênia a fim de ver que ela é pacífica e não hostil aos israelenses.
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“Estou muito satisfeito que os cidadãos israelenses saibam a verdade, ao visitarem nossa república, onde fazem negócios, descansam e viajam”, acrescentou ele.
Ele concluiu sua declaração: “Gostaria de aconselhar o Conselho de Segurança israelense a não intimidar seus cidadãos com terroristas chechenos inexistentes, pois estes termos, assim como a própria ameaça terrorista, deixaram de existir na República Chechena por muito tempo… Você está atrasado!”
No início desta semana, o Conselho de Segurança Nacional de Israel advertiu seus cidadãos de que o Irã pode alvejá-los no exterior e os exortou a serem mais vigilantes em vários países, incluindo Geórgia, Azerbaijão, Turquia, Emirados Árabes Unidos (EAU), Bahrain, Iraque, Egito e Jordânia.
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