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Caso de morte por falta de oxigênio começa a ser julgado na Jordânia

Integrantes das forças Darak da Jordânia (gendarmerie) mantêm os manifestantes afastados do lado de fora do Hospital al-Hussain New Salt na cidade de Salt, a noroeste da capital da Jordânia, em 13 de março de 2021, em protesto contra as mortes por falta de oxigênio [Khalil Mazraawi/ AFP via Getty Images]
Integrantes das forças Darak da Jordânia (gendarmerie) mantêm os manifestantes afastados do lado de fora do Hospital al-Hussain New Salt na cidade de Salt, a noroeste da capital da Jordânia, em 13 de março de 2021, em protesto contra as mortes por falta de oxigênio [Khalil Mazraawi/ AFP via Getty Images]

O julgamento de treze funcionários do Ministério da Saúde da Jordânia acusados ​​de causar a morte de sete pacientes da Covid-19 em um hospital no Reino no início deste mês foi iniciado no domingo, informou a mídia local.

Os réus incluem alguns servidores que trabalharam no ministério e outros que trabalharam no hospital em Salt onde o incidente ocorreu. Eles são acusados ​​de causar a morte não intencional de sete pacientes devido a uma falha no fornecimento de oxigênio.

Onze dos suspeitos estiveram presentes no Tribunal de Primeira Instância de Amã. Os outros dois compareceram por meio de um link de vídeo porque tiveram um teste positivo para Covid-19. Todos se declararam inocentes.

O tribunal rejeitou um pedido de fiança dos advogados de defesa. Os réus ficarão sob custódia por mais uma semana.

Os promotores dizem que a investigação revelou que os réus não seguiram os procedimentos cautelares adequados e não levaram em consideração a lei e os regulamentos, informou o Jordan Times. Isso teria resultado na queda de oxigênio na UTI por cerca de uma hora, o que acabou resultando em várias mortes e complicações adicionais para os outros pacientes na unidade no dia 13 de março.

O julgamento continua esta semana.

LEIA: Jordânia prende mais de 200 manifestantes em ato contra falta de oxigênio

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