![Combatente das Forças Democráticas Sírias (FDS) ao lado de uma estrada, enquanto passa um veículo militar dos Estados Unidos, a leste da cidade de Qamishli, sob gestão curda, no nordeste da Síria, em 13 de novembro de 2019 [Delil Souleimani/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/03/GettyImages-1182143722-scaled-e1616496424267.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
Confrontos eclodiram na última sexta-feira (19) entre as Forças Democráticas Sírias (FDS), por um lado, e tropas do exército turco e aliados, por outro, perto da cidade estratégica de Ain Issa, no norte do país assolado pela guerra civil.
Segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos (OSDH), tentativas da Turquia de avançar em direção às aldeias de Al-Muallaq e Saida, noroeste de Ain Issa, que abrigam tropas da FDS, resultaram nos violentos confrontos.
As forças turcas e seus aliados lançaram um ataque logo após a FDS terminar de desarmar minas nas duas aldeias, como preparativo ao retorno de civis.
Rami Abdel-Rahman, diretor do OSDH, relatou que grupos armados com apoio turco investiram contra posições das Forças Democráticas Sírias entre a noite de sábado e todo o domingo.
Até então, observou, as tropas sírias conseguiram impedir o avanço das facções pró-Ancara.
Aviões de guerra lançaram ataques aéreos contra a aldeia de Saida após a FDS destruir um tanque turco. Trata-se da primeira ofensiva militar da Força Aérea da Turquia no norte da Síria desde a chamada Operação Nascente da Paz, em outubro de 2019.
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