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Retorno da Síria ao rebanho árabe é ‘inevitável’, diz ministro dos Emirados

O Ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internacional dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Abdullah bin Zayed bin Sultan Al Nahyan (esq.) e o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov (dir.), durante entrevista coletiva conjunta após sua reunião em Moscou, Rússia, em 14 de dezembro de 2020 [Ministério das Relações Exteriores da Rússia / Agência Anadolu]
O Ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internacional dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Abdullah bin Zayed bin Sultan Al Nahyan (esq.) e o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov (dir.), durante entrevista coletiva conjunta após sua reunião em Moscou, Rússia, em 14 de dezembro de 2020 [Ministério das Relações Exteriores da Rússia / Agência Anadolu]

O ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Abdullah Bin Zayed Al Nahyan, disse ontem que o retorno da Síria ao rebanho árabe é “inevitável”.

“O Caesar Act  é o maior desafio que o trabalho conjunto com a Síria enfrenta”, disse o ministro dos Emirados, referindo-se a uma lei dos EUA que impõe sanções a qualquer pessoa que lide com o regime do presidente sírio Bashar Al-Assad.

Ele acrescentou que o retorno da Síria à Liga Árabe é do interesse da Síria e de outros países da região.

Ele concedeu coletiva de imprensa conjunta com seu homólogo russo, Sergey Lavrov. Este último saudou a normalização das relações entre os países árabes e Israel, expressando a disponibilidade de seu país para ajudar a resolver o conflito palestino-israelense.

As conversas de Lavrov com o ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos se concentraram nos acontecimentos na região do Golfo e na manutenção de sua estabilidade e segurança. O comércio entre Abu Dhabi e Moscou atingiu US$ 3 bilhões.

LEIA: Iraque apela pela readmissão da Síria na Liga Árabe

Lavrov está em visita oficial de quatro dias à região do Golfo, começando pelos Emirados, seguido por Arábia Saudita e Catar.

A Rússia tem sido o principal apoiador internacional do regime sírio; sua entrada na guerra civil do país desequilibrou a balança a favor de Assad e permitiu a ele recuperar o controle de áreas que suas forças haviam perdido para as forças da oposição.

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