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Desemprego entre as mulheres palestinas demanda postos de trabalho específicos, alerta parlamentar

Sociedade Cooperativa Zayna, projeto financiado pela ONU para fabricação de brinquedos, com o intuito de emancipar mulheres palestinas em Gaza, 20 de dezembro de 2018 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]
Sociedade Cooperativa Zayna, projeto financiado pela ONU para fabricação de brinquedos, com o intuito de emancipar mulheres palestinas em Gaza, 20 de dezembro de 2018 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Jamal Al-Khudari, parlamentar palestino e chefe do Comitê Popular contra o Cerco a Gaza alertou em comunicado divulgado ontem (8), no Dia Internacional da Mulher, que o desemprego entre as mulheres palestinas permanece na taxa de 80%.

Segundo Al-Khudari, é preciso criar postos de trabalho específicos para suas habilidades, a fim de emancipar as mulheres árabes nos territórios ocupados.

Al-Khudari destacou que, apesar do enorme sofrimento das mulheres palestinas, elas mantêm sua força e resistência. As políticas israelenses, reiterou, atingem com ainda maior intensidade as mulheres palestinas sob ocupação e cerco.

“As mulheres palestinas cuidam de seus filhos e maridos enquanto sofrem dos efeitos do bloqueio israelense contra Gaza, dos assentamentos e do apartheid na Cisjordânia ocupada e de campanhas de detenção e deportação em Jerusalém ocupada”.

Al-Khudari enfatizou a importância de engajar mais as mulheres à vida política palestina.

“A participação das mulheres nas próximas eleições palestinas é fundamental … Vemos diversas histórias de sucesso envolvendo mulheres em termos políticos e nacionais”, concluiu o veterano palestino, ao expressar esperanças de testemunhar novos casos exitosos.

LEIA: 50,2% das pessoas infectadas pelo coronavírus na Palestina são mulheres

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