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Réu pela morte de ex-chefe de polícia recebe pena perpétua na Argélia

Forças de segurança argelinas em frente à corte Sidi Mhamed, em Argel, capital da Argélia, 10 de dezembro de 2019 [Ryad Kramdi/AFP via Getty Images]
Forças de segurança argelinas em frente à corte Sidi Mhamed, em Argel, capital da Argélia, 10 de dezembro de 2019 [Ryad Kramdi/AFP via Getty Images]

O Tribunal Penal de Argel, capital da Argélia, condenou na sexta-feira (5) um ex-assistente do Diretor-Geral de Segurança Nacional pelo assassinato de seu chefe, em 2010, reportou a rede de notícias Algérie Presse Service (APS).

Em 27 de fevereiro de 2017, a Suprema Corte do país ordenou novo julgamento após aceitar recursos para cassação da pena de morte contra Shoaib Oltash, acusado de matar o coronel Ali Tounsi, em seu escritório, em 25 de fevereiro de 2010.

O julgamento enfim ocorreu na quinta-feira (4), no qual a promotoria pública solicitou confirmação da pena capital por “assassinato premeditado”.

Oltash, ex-chefe da unidade de aviação da polícia argelina, declarou legítima defesa ao júri, após seu chefe supostamente atacá-lo com um triturador de papel. “Eu não tive qualquer intenção de matar Ali Tounsi”, argumentou o réu.

Segundo o relatório do caso, Oltash atirou contra Tounsi após discussão acalorada.

LEIA: ‘Atendemos à maioria das demandas dos manifestantes’, alega presidente argelino

A imprensa reportou que a disputa teve início quando Tounsi expressou intenções de demitir seu assessor, ao acusá-lo de corrupção na gestão da Força Aérea da Segurança Nacional.

Em 2015, em julgamento distinto, Oltash foi condenado a cinco anos de prisão por fraude na compra de equipamentos multimídia, estimada em €13 milhões.

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